segunda-feira, 30 de junho de 2008

Não sei


Quantas 1.239 vezes a gente pára pra pensar e recebe isso de resposta? É o que fazer de um final de semana chuvoso; o que comer daqui a dois minutos; o que ganhar no Natal; o que fazer no vestibular; o que ou a quem amar (problemão, não?). Não sei, não sei, NÃO SEI, porra!
Resposta vazia? Por muito tempo eu achei que sim, mas, hoje, acredito que a incerteza do que fazer reflete uns milhares de certezas. É sério!
Seria tudo imensamente mais fácil (e chato!) se envolvesse apenas uma opção, apenas uma saída. O fato de não saber que atitude tomar não é falta de alternativas, mas sim a imensidão delas. E uma imensidão de conseqüências também. Ahá! Toquei no ponto fraco, né?
Cada escolha que se faz é uma renúncia instantânea... Não, não, a idéia não é lembrar a tal da música, mas, sim, expor que é isso mesmo! Ta aí o ponto! Uma atitude feita implica em uma renunciada; a escolha de uma pessoa implica em não se importar com o que os outros possam oferecer; um presente mais caro no Natal pode resultar numa lembrancinha no aniversário.
O que fazer com essas milhões de dúvidas? Não sei. Poxa, sério! Por que tem que haver necessariamente uma escolha? E por que, acima de tudo, ela tem que estar certa? “There’s no certainty, only opportunity”* e essas é que não devem ser desperdiçadas! A 'obrigação' do homem não é acertar, mas fazer o possível para. Quer dizer, isso é uma opinião minha, pode ser que tudo isso seja bobagem. Pode ser que quem erre deva se ferrar e tudo o mais, maasss...
Quando pensei em escrever isso, não quis construir nenhum manual de auto-ajuda, muito pelo contrário! Primeiro, porque não acredito em manuais de auto-ajuda! :D E, mesmo se acreditasse, não teria a capacidade de criar um. ;) Também não quero desabafar meus problemas, quero só....Hm... Filosofar. Filosofar no sentido de vivenciar. De explanar. De sentir. De exercitar. Se isso vai servir de algo, eu nem sei...

*“Não há certezas, apenas oportunidades”, fala do V em “V de vingança” (V for Vendetta)

quinta-feira, 19 de junho de 2008

Um pouco de poesia

Entre mil compromissos acadêmicos, achei um segundo para vir até aqui. Justamente pela falta de tempo achei tempo (que paradoxal!). Tempo pra lembrar que um pouco de poesia não faz mal a ninguém. :)

Irene no céu - Manuel Bandeira

"Irene preta
Irene boa
Irene sempre de bom humor.
Imagino Irene entrando no céu:
- Licença, meu branco!
E São Pedro bonachão:
- Entra, Irene. Você não precisa pedir licença"


Uma das minhas preferidas! A Irene me cativa toda vez que eu leio. #)


E, dessa vez, tu que me inspirou, Dona Bru :*

domingo, 15 de junho de 2008

Mundo de Marília :)

Engraçado, essa coisa de blog passou a ser, de certa forma, necessária. Foi-se o tempo em que era simples ter um momentinho para externar as coisas do peito e da alma.
Toda menina (desculpa a generalização) já teve um diário na vida. Ou vários. Mas isso parece ter prazo de validade, não? Pelo menos deve soar meio estranho essa coisa de "Querido diário, hoje ele me deu uma piscadinha na escola" (Acreditem, isso existe!). E, ainda é meio cedo pra falar sério demais, não?
Sei lá, eu realmente tenho uns planos na vida, mas não sei se eles vão vingar, não sei se são os mais excitantes para compartilhar com alguém. Tem aquela coisa de pensar se eu tô fazendo a coisa certa da vida; também tem o lado de ainda acreditar naquele mundo perfeitinho e querer só que isso dê certo. Cabeças humanas... "Humano, demasiado humano", meu caro Nietzsche. Juro que um dia eu leio o livro e faço alguma comparação com essa vida ou com o que eu penso disso tudo. Humildemente, é claro.
Sem mais delongas, foi só uam tentativa (falha, talvez) de explicar a existência disso aqui. Vontade de escrever. Amor pela escrita. Pensamentos. Palavras. Afetos.
De certa forma, um pouco de tudo. Ou não. :)

[Créditos especiais pra Dika, que me encorajou, finalmente, a criar isso! ;*]